quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

"Que sejamos doce ao ponto que o tempo nunca amargue. Que a felicidade esteja em nós e que a tristeza nunca apague. Que seja doce! " Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim. (Drummond)