quarta-feira, 25 de agosto de 2010

olha a música que escolheram pra mim.

ps: papis quase infartou! hehehehehe

O meu prazer
Agora é risco de vida
Meu sex and drugs
Não tem nenhum rock 'n' roll
Eu vou pagar
A conta do analista
Pra nunca mais
Ter que saber
Quem eu sou
Ah! saber quem eu sou..

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

texto escrito pelas minhas amigas:

Não falar dela é impossível.... Não ouvir ela falando dela mesmo, é mais impossível ainda!!!! Querida por muitos, é um pessoa divertida, comunicativa (e como!) e um “pouquinho” carente de amor, mas com muito amor para dar. Chegou de mansinho na UFF com aquele jeito de menina do interior (“tresssssss riossssss”), mas ao longo da faculdade, passou por muitas transformações, e, como ela não é do tipo que deixa simplesmente as coisas passarem por ela, aprendeu muito e hoje em dia é assim, intensa e decidida, e com essa vivacidade, ela mobiliza a todos e vai com tudo para conseguir o que quer. Vem para cá Mariana Tinoco ou Tinoco ou Tinocão ou Mari ou simplesmente pereba, que sua alegria contagia a todos!!!!

discurso belíssimo da oradora

Em primeiro lugar gostaria de agradecer a turma pela oportunidade a mim concedida de dar voz a um emaranhado de sentimentos presentes em nossos corações nesse dia tão esperado.

Acredito que esta turma, composta por pessoas das mais variadas origens (uma mistura de cariocas,mineiros,capixabas) que em virtude das surpreendentes concatenações da vida se formou, simboliza praticamente uma babel de culturas e experiências com resultado positivo e muito potente. Uma mistura de sotaques, concepções, culturas e afetos que ao longo desses 5 anos nos lançou a novos encontros. Embora nem sempre harmoniosos, o que é absolutamente esperado em um grupo heterogêneo, tais encontros nos moveram no sentido de produzir novas relações com nossas famílias, amigos, professores. Aliás, a formação proporcionada pela UFF é algo que provoca,inquieta e nos tira da zona de conforto. Certamente nos tornamos mais críticos, menos satisfeitos com verdades impostas e muito dispostos a provocar mudanças. A Universidade cumpriu seu papel em reforçar nossa condição de seres pensantes.

Chegamos na UFF um pouco caladões, o que infelizmente gerou alguns desconfortos diante de determinados professores nos levando a constatar o quão difícil é a tarefa de agradar a todos. Com o passar do tempo, ficou claro que o silêncio de forma alguma se tratava de indolência, mas de uma perplexidade frente a conhecimentos tão instigantes com os quais nunca havíamos entrado em contato antes. Posteriormente em meio a confusão de pensadores e teorias, pudemos provar que apesar da aparente apatia, a turma era composta por pessoas extremamente comprometidas com a aquisição de ferramentas para a prática psi.

Muitos de nós puderam estabelecer parcerias com professores dentro e fora de sala através de estágios, projetos de pesquisa e extensão. Cabe aqui um agradecimento especial ao excelente corpo docente que nos concedeu sustentação para uma formação ampliada. Trabalhamos muito, encontramos dificuldades, sempre amparados por nossos mestres.

O dia de hoje representa uma grande conquista, um rito de passagem, o resultado de uma jornada iniciada em 2005. Enfrentamos algumas turbulências durante esse tempo...greve, paralizações, o fechamento do campus de Rio das Ostras, salas lotadas. Mas nada que nós não pudéssemos encarar...aos poucos grandes amizades foram surgindo, repúblicas se formando e com isso, fortalecemos vínculos para além da sala de aula. A dedicação em horário integral exigida no nosso curso nos proporcionou uma intensa convivência e, portanto, entre aulas e muuuuiiiitttaaaa leitura vivemos coletivamente alegrias, angústias, risadas, choros, festas (regadas por doses e doses de Itaipava).

A formatura significa um passo no longo caminho que temos pela frente. Nossa trajetória profissional está começando a ser trilhada com a consciência de que grandes batalhas estão por vir e com a esperança de que muitos caminhos se abrirão. A incerteza que pode passar pela cabeça de muitos de nós, com certeza nos estimulará a desbravar novos territórios. Nosso medo será nosso principal combustível, com o respaldo do conhecimento aqui adquirido.

Sabemos que muitos personagens contribuíram fortemente para chegarmos onde estamos. Porém é inegável que somos os protagonistas dessa vitória que se concretiza com o recebimento do diploma. Temos então um novo compromisso , na condição de profissional apto a construir uma sociedade nova. Fazemos parte de uma parcela ínfima da população que tem acesso ao ensino superior gratuito e de qualidade, portanto, não devemos ficar alheios a essa realidade. Façamos uso desse privilégio em favor do corpo social, sejamos protagonistas de novos processos.

Agora se me permitem finalizarei minha palavra com um poema que achei pertinente à ocasião:

“Desde que nascemos, o que somos?
Errantes, loucos, normais, transfigurados?
Somos toda a massa de modelar possivel na mão de uma criança
desvairadamente caótica, imprevisível, arrítimica.
Sempre mutamos, calamos, choramos e gritamos.
Em busca de clã, em busca de luzes e olhares aprovadores, por quê?
Por que não ser contrário? Por que não falar o que todos calam?
Sejamos todos loucos berrantes, em vez de infelizes pseudo-cincurspectos anônimos inúteis à história.”

Muitíssimo obrigada!

Bia (20/agosto/2010)

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Essa música há um tempinho atrás me atravessava tão intensamente, fazia minhas imperfeições transbordar como algo potente e não culpabilizador. Hoje, escutei a mesma música, com um olhar diferente, mas certamente me fez tão bom quanto antigamente! Vai aí a letra "Carne e Osso" da Zélia Duncan!

"Alegria do pecado às vezes toma conta de mim
E é tão bom não ser divina
Me cobrir de humanidade me fascina
E me aproxima do céu

E eu gosto de estar na terra cada vez mais
Minha boca se abre e espera
O direito ainda que profano
Do mundo ser sempre mais humano

Perfeição demais me agita os instintos
Quem se diz muito perfeito
Na certa encontrou um jeito insosso
Pra não ser de carne e osso, pra não ser carne e osso."

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

“... Ele se estende na direção de outro ser humano, exige sua presença e se esforça para transformá-la em união. Anseia por convívio. Torna qualquer ser humano incompleto e insatisfeito, a menos que esteja unido a um outro”. Bauman

joguei assim, assim...