segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

Ano Novo



Tente o novo todo dia:

o novo lado,

o novo método,

o novo sabor,

o novo jeito,

o novo prazer,

o novo amor.

A NOVA VIDA.

(Clarice Linspector)


Ai, ai, ai... final de ano é assim, promessas pro começo de um novo ano que está por vir... cansei de promessas descumpridas! Esse ano, eu que tanto gosto de festa, passarei o ano sem poder festejar. Pela escolha de fazer dos meus sonhos uma realidade! Minha tão sonhada operação... =P

Final de ano é sempre momento de reflexão sobre o que passou e o que há de vir... bem, confesso, que o primeiro semestre de 2009 foi um dos mais potentes da minha vida, mas o segundo semestre eu me senti paralisada e tive a pior depressão que pude ter em 22 anos de existência. Adimito que estou morrendo de medo do ano de 2010.

Sei que tenho que pôr a máquina do meu corpo e minha mente para funcionar, que é a engrenagemda minha vida!Mas me percebo alguém com mais receios do que entusiasmos... Acho que um dia conseguirei falar... não gosto de estar "down", mas estou. Depois melhoro. Desculpa. [vazio] Não, não quero piorar. Os livros que tenho lido, me ajudam a deslocar desse lugar depressivo para um mais alegre, mas às vezes tenho recaídas... é foda... Não estou conseguindo fechar , mas esse texto da Clarice já diz muito e no momento é isso, apenas isso... que já é alguma coisa. ;)

(uns 20 minutos depois...)

Aaah, lembrei de uma música que eu adoro, composta pela Mart’nália e pela Zélia Duncan, vou fechar assim então. Letra e a melodia são lindas e muito gostosa de escutar. A música boa faz bem, né?! E como!!! Minha válvula de escape é ouvir uma boa música ou ler um bom livro. Então, deixo aí a letra da música "Benditas"! Beijos Mari


Benditas coisas que eu não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Os amores que eu nunca encontrei
Benditas coisas que não sejam benditas


A vida é curta
Mas enquanto dura
Posso durante um minuto ou mais
Te beijar pra sempre o amor não mente, não
mente jamais
E desconhece do relógio o velho futuro
O tempo escorre num piscar de olhos
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros
Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura
Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma

Noites de Natal nunca são as mesmas depois que se cresce, depois da infância...


Lembro-me de como, eu e meus primos, nos entusiasmávamos para a grande noite do dia 24! Era muito divertido, ensaiávamos por dias pecinhas teatrais (cada ano era uma diferente, referente ao natal)! Era muita alegria!!! Hoje, não sei, os natais perderam o encanto. A família se reune, quem bebe bebe, quem come come, ceiamos juntos, cantamos parabéns pra vovó Nelma (que faz anos no Natal), trocamos presentes, amigo-oculto, doces, e a dps uns vão dormir e outros vão pro baile de natal da cidade. Enfim, quando eu era criança tudo era mais divertido, tudo tinha seu encanto, sua magia! Mas devia ser pq eu sonhava mais e isso de um certo modo vai se perdendo à medida em que levamos as "bordoadas" da vida... a gente vai se esfriando, desconfiando mais de tudo e todos, percebendo que o natal virou um dia comercial ou o dia nacional da "falsidade", pois nem sempre somos sinceros nos nossos abraços e votos de felicidade, e vezes, escrevemos cartões bonitos apenas pela conveniência da semana natalina. Não sei, mas no fundo no fundo, penso que possa haver o resgate do encanto do Natal, quando meus pais tiverem netos... [suspiros]... no mais, gostaria de
preservar um pouco daquilo que não deveria nunca perder: a capacidade de sonhar e de acreditar. Beijos, Mari

domingo, 20 de dezembro de 2009

"Passava os dias ali, quieto, no meio das coisas miúdas.
E me encantei."

Manoel de Barros

terça-feira, 15 de dezembro de 2009

o argumento ficou sem assunto


Vem, me abraça mais,
Que eu quero é mais
O teu coração!

sábado, 12 de dezembro de 2009

Fulano ficou de pileque,
mijou no poste,
saiu trançando as pernas e
dizia nomes feios a todos que passavam na rua...
Aiaiai fulaninho!
QUE COISINHA HEIN!!!

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

será que sou tricolor?

E ontem?! Fluzão nadou nadou e morreu na praia!

Pois bem, qd era pequena meu pai me levava ao "maraca"! Eu A-DO-RA-VA, ficava na arquibancada do vasco, e sim, torcia (e MUITO!) para a vitória do vascão! Mas nunca acompanhei, e continuo sem acompanhar os acontecimentos futebolescos!

Mas na final da libertadores de 2008, senti um afeto exorbitante pelo fluminense! Torci e torci muito para vitória dele sobre o LDU, como torci ontem (com toda tensão e esperança) para que ele fizesse mais um golzinho e fosse para a prorrogação com chances de ser o vencedor do campeonato. Mas não deu... =/

Enfim, gosto de festa, da farra, de ver gente alegre, de extravasar!!! Domingo é a vez do flamengo. Já sabemos que o grêmio vai entregar o jogo pela sua rivalidade com o inter... é uma pena, realmente eu sinto muito pelos clássicos serem conduzidos dessa maneira. Porém, pelo menos, uma recompensa nós, brasileiros, teremos na hora em que acontecer o jogo: haverá menos assaltos nas ruas! hauhauhauhauhauha =P

Vai lá "FRAMENGO"!!! que eu não quero ver ngm mal-humorado domingo não! VAMO Q VAMO "prayBOIzada", a taça é de vcs!!!
iááááá escutando na praianinha hj, muitcho bones!!!

"Que falta eu sinto de um bem
Que falta me faz um xodó
Mas como eu não tenho ninguém
Eu levo a vida assim tão só
Eu só quero um amor
Que acabe o meu sofrer
Um xodó pra mim do meu jeito assim
Que alegre o meu viver"

VIVA DOMINGUINHOS!!!


"Só vive suspirando
Sonhando acordada"

esses últimos dias tem sido apenas dias.

Presenciei semana passada na Lapa uns dois jovens dando alimentos para os mendigos que ali estavam. Mexeu comigo, me afetou e me suscitou um desejo enorme de fazer algo em prol da comunidade, e não só ficar no academicismo da faculdade. Lembrei de quando eu participava de eventos da ação social da IMCTR, de como eu me inundava de um sentimento extremamento gostoso em ajudar o outro. E era recíproco, eles tbm se sentiam bem em serem ajudados. Então eu fiquei me perguntando, pq eu não faço parte de nenhum movimento social? O que eu faço no Conselho é pouco, é só meu trabalho. E pq não fazer mais? Estou com a pulga atrás da orelha, incomodada com meu deleixo, e até mesmo egoísmo. Agora estou dando conta de que só tenho pensado nos meus sonhos, nas minhas conquistas, e no meu prazer. Quero ajudar, mas como? Será que preciso procurar alguma ONG, igreja ou algo parecido? Por onde começar?

Um outro assunto que sinto necessidade de falar aqui, é como pedalar na praia tem me feito bem! Hoje por exemplo, fui até o leblon e na volta resolvi parar no arpoador, por conta da vista, ou melhor das visões que ali eu estava tendo (bianca me entende, pois ela estava no telefone comigo na hora!), logo depois começou a dar uns pinguinhos de chuva e prossegui para copa, e não deu vontade de parar, portanto fui até o leme. Outra parada para uma água de coco, no leme mesmo, enquanto eu via a rapaziada jogando bola. Por fim, cheguei em casa! São esses movimentos simples que trazem alegria a minha vida e que me faz sentir bem com o outro. Saí distribuindo sorrisos, não por ser uma retardada ou "maluca", como muitos diriam, mas por me sentir bem e querer afetar o outro com esse meu bem-estar.

Outro hábito que tem me feito muito feliz, é o controle que estou conseguindo ter em relação a minha alimentação. Huuummm, acabei de comer pão integral, pastinha de soja e suco de beterraba com cenoura e laranja. Mais cedo comi uva e uma nozes (dizem q faz bem), e no almoço só saladinha com arroz integral, não deu vontade de comer massas e frituras, não mesmo. Minha nutricionista vai ficar orgulhosa, e eu já sinto a diferença no meu corpo! Que bom!

E pra completar, ontem num panorama tão diferente do dia de hoje: fui para niterói, supervisão, monografia, bandejão, conselho no largo, desci pra uff de novo, encontrei as meninas (que felicidade, é mt bom!), perdi a van, peguei as barcas (infestada de tricolores), e a partir daí começou a minha perseguição! vou explicar: depois de tanta euforia com as meninas, e com uma saudade danada da minha república, de morar em niterói, de ficar na cantareira ou até mesmo no dce, de viver rodeada de amigos... nas barcas, veio aquele silêncio, deparei com a solidão. Mas ao mesmo tempo, me sentia bem pq via os tricolores entusiasmados, ou melhor, esperançosos para o jogo de logo! Pronto, cismei com um deles. Ele estava de camisa do fluzão e um gorrinho, sentado a minha frente. Dei uma de psicopata e fui seguindo assim que saimos das barcas pelas ruas do centro do rio, nem sabia para onde ele estava indo, mas eu ia atrás, parávamos lado a lado no sinal, nos olhamos, depois ele prosseguia e eu ia atrás, sinal de novo (um olha pro outro mais uma vez), ele continua e eu resolvo descer no metrô do largo da carioca. Quando vou comprar passagem, lá estava ele na fila, bem na minha frente (o safado tinha descido pela rio branco). Constatei que a solidão realmente leva a loucura! Pensei em perguntá-lo se não podia acompanhá-lo ao jogo, depois pensei que era melhor não, não o conhecia, não sabia de nada da vida dele, e tbm nem era garantia que eu conseguiria comprar ingresso. Enfim, nos afastamos, tomamos caminhos opostos, um para a zona sul e outro para zona norte. Novamente me senti só.