quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Amor, então,
também acaba?
Não, que eu saiba.
O que eu sei
é que se transforma
numa matéria-prima
que a vida se encarrega
de transformar em raiva.
Ou em rima.

(Paulo Leminsk)

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Pq produzimos modos

de existência tiranos que fazem

com que a hierarquia e a exploração

sejam desejadas?


Somos capturados constantemente

pela tentação do conforto

das formas e dos equilíbrios.


Também empreendemos a todo momento,

processos de institucionalização

da vida, que ajudamos a modular

os sistemas de saberes-poderes

que nos atravessam e a conservar

as redes invisíveis de subjetivação

moral que sabotam as forças vivas da

vida, a potência do novo, do desconhecido,

do inusitado, da diferença.


Que nosso foco seja

interrogar sobre como ocupamos as

cenas, como as produzimos: enquanto

interditores ou produtores

de vida? Que nosso agir seja lutar

contra o ímpeto da prescrição de

modos de existir no mundo!

(não me recordo o nome da autora de cabeça)