quarta-feira, 13 de maio de 2009

antropologia urbana


Acordei eram 7h, estava no rio, resolvi pegar o ônibus do metrô q me leva até a general osório em ipanema.
Ao som da música clássica no ônibus do metrô, enquanto eu esperava o ônibus dar partida, eu via uma multidão saindo da porta do metrô, saia muita gente, gente de todo o tipo, de todas as formas, cada um com sua peculiaridade mas que juntos formavam algo como uma correnteza passando por uma barragem e se espalhando logo após. Como se tivessem abertos as comportas de uma represa e houvesse liberdade para cada um seguir o seu fluxo.
O ônibus deu partida e ainda ao som da música clássica eu via uma senhora atravessando a rua e sendo puxada com força pela coleira q envolvia dois yorkshires, um homem com características nordestinas (cabeça achatada e baixinho) entrando em um prédio, um jovem tatuado na canela fumando e tomando café encostado no poste, uma mulher loira bem vestida carregando um terno pelas mãos, um outro homem olhando para essa mulher, um porteiro varrendo a calçada, uma criança esperando o sinal abrir para atravessar a rua, uma senhora saindo do supermercado zona sul cheia de sacolas nos braços, um rapaz passeando com um labrador, um mendigo dormindo debaixo da marquise, mais cachorros passeando pela ruacom seus donos, gringos de roupa de banho indo a praia,... negros, mulatos, homens, mulheres, crianças, cachorros ... tudo isso passava por mim como um filme e me dispertava para a vida.

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