domingo, 4 de outubro de 2009

de fato hoje fiquei chocada com que vi, parada gay em icaraí tanãnãnã... gente vomitando e desmaiando, mulher fazendo sexo oral no meio na rua, homens dançando apenas de cueca em cima de uma caminhonete, homem com homem, mulher com mulher, homem com duas mulheres, mulher no meio de dois homens, pessoas bêbadas gritando pelas ruas... conheci a verdadeira babilônia!
depois me perguntei: será que fiquei tão chocada assim pois estava olhando de fora? e aqueles que ali estavam? sobrou história para contar!
Pode ser q alguns daqueles q participavam da festa digam algum dia: "Poow, fiquei de cueca no meio da rua! Amarradão!" ou "Peguei duas mulheres, depois elas se pegaram e eu peguei o amigo delas!" ou "Paguei uma "boquete" pro negão no meio da rua em icaraí na parada" ou "Fiquei tão doida que desmaiei e tive q ser carregada" afff... nada disso me enche os olhos, adoro contar histórias, aliás sou uma verdadeira contadora de histórias, mas minha pretenção é contar historias que sinceramente nem construtivas precisam ser, às vezes jogar um papo "bobo" fora é uma grande terapia, mas que pelo menos minhas histórias não sejam de destruição, e pior, destruição de mim mesma. Muitas vezes as pessoas não riem pra vc, mas de vc!
Nããão, não quero ser moralista, é só um desabafo de quem não vê tanta graça assim...
Tô vivendo um dos momentos mais sublimes da minha vida, e não tem nada haver com espiritualidade. É o momento que eu estou conhecendo meus limites e de fato, liberdade implica em responsabilidade. liberdade tbm é saber dizer não.
Tive q ir aos extremos para chegar aonde cheguei, para encontrar meu equilíbrio.. Mas de fato, estática não quero ficar, se tiver de desequilibrar para produzir que assim seja feito, assim seja posto. Estou mais tranquila, e mais bem resolvida... meu desejo não está solto como antes, e por mais que antes eu tenha produzido bastante por não delimitar meu desejo, hoje tenho outra demanda.
Eu não gosto de criar raízes, gosto de espalhar sementes! E por querer ser assim, fui rotulada como doida e a doidera nada mais é quando o outro não consegue decodificar o que tu falas, logo, te chamam de louco. Banalizou...

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