domingo, 4 de outubro de 2009

A felicidade, segundo Kant, é um ato de inteligência!

Fazemos escolhas a todo tempo
e dentre elas escolho a alternativa
que o sofrimento se encontre ausente
deixando que a felicidade reverbere
sobre mim

Esses dias tem sido dias de despedida,
de reflexão e auto-análise.
Muito produzi ao sentar na galeria de artes da UFF
e apenas ficar em silêncio,
deixando que essa ausência de sons falassem por mim.
foi como um dia na praia,
neste dia resolvi ir sozinha
e fui afim de escutar alguma coisa diferente
ou apenas o barulho das ondas do mar.
a princípio foi ensurdecedor, acreditem,
senti muita angustia, muita!
e quase não consegui me manter ali,
naquela posição que tinha me proposto de início,
porém, depois de passado esse momento
tive uma sensação que há muito tempo
não sentia.
silêncio e som, silêncio e som.

vi as nuvens passando pelo pão de açúcar
e mais uma vez aprendi com a natureza:
a vida tbm é assim repleta de nuvens,
umas mais carregadas q outras,
mas sempre passageiras,
sempre em movimento.

não dá mais para desperdiçar uma energia
utilizo ela de outra maneira
Cansei de fazer enredos e
me engajar na criação de personagens imaginários.
O ideal tá na cabeça apenas, faz parte da idéia.
E de fato, tenho muito aprendido com isso tudo.

Escrever me liberta de um cárcere que eu mesma criei
e me pus nesse lugar, masoquista, de apanhar, de me prender, de me encarcerar a quem nem existe, que é invenção de minha mente.
Porém, eu penso, e diferente de como Descartes aborda,
não penso na existência mas na potência que tenho ao pensar.
E por agir assim digo, que por pensar sou feliz.

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